No mundo, são mais de 60 milhões de descendentes de italianos, dos quais a metade está no Brasil. Com 31 milhões de pessoas descendentes, o Brasil desponta como o maior país com raízes italianas no mundo.
Imagem - reprodução internet
O dado consta do último Rapporto Italiani nel Mondo, realizado pela Fondazione Migrantes, escritório pastoral da Conferenza Episcopale Italiana, juntamente com um comitê formado por diversas entidades e com a colaboração de estudiosos de diferentes procedências coordenados pelo Dossier Statistico Immigrazione Caritas/Migrantes.
Divulgado nesta semana pela Caritas italiana, o estudo sobre o tema não era realizado há 20 anos é importante no sentido de manter a memória da Itália fora da Itália e revela aspectos importantes da presença italiana no mundo, entre os quais como vivem, se foram bem sucedidos, nível de formação e, inclusive, da sua atual contribuição para a economia do país.
Depois do Brasil, os Estados Unidos, com 15,7 milhões de oriundi, vêm em segundo lugar, seguidos da Argentina, com 15 milhões, Uruguai, com 1,5 milhão e a Austrália com 800 mil descendentes. No total, são mais de 60 milhões de homens e mulheres espalhadas por todo o mundo cujos ancestrais são da Itália.
Agora, se for considerado o número relativo apenas às pessoas que dispõem de cidadania italiana, regularmente inscritas no AIRE, que no mundo chegam a 3.106.251, a Europa, com 1.864.579 cidadãos, é o continente mais representativo. Apenas na Alemanha, a presença chega a 533.237, enquanto na Suíça alcança o número de 459.479 pessoas.
A Argentina é o país extra-europeu com o maior número de cidadãos italianos no exterior: 404.330. Proporcionalmente, o país vizinho é aquele que tem a maior incidência italiana. Calcula-se que 50% da população seja descendente.
O Brasil aparece com 148.746 residentes, estando à sua frente a França (325.364), a Bélgica (215.580).
Fonte: Caritas
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